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Pitu – O camarão de água doce

O pitu (Macrobrachium carcinus) é um camarão de água doce encontrado em rios que deságuam no Oceano Atlântico. Sua distribuição estende-se desde a Flórida, nos EUA, até o Rio Grande do Sul, no Brasil. Esses animais geralmente habitam locais com fluxo de água constante e dificilmente são encontrados em locais com altitudes superiores a 200m.

A Carcinicultura vem crescendo muito no território brasileiro, tornando o pitu um produto mais economicamente rentável e auxiliando os produtores na exportação do crustáceo. Além disso, ele é rico em vitamina D e E, fonte de proteínas, fósforo, cálcio e magnésio, ajuda no combate de doenças como a artrite e a artrose e auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares.


Caracterizados como onívoros, não são muitos exigentes na alimentação, podendo comer desde algas, até outros camarões. Além disso, esses animais possuem um importante componente carnívoro e a falta de proteína em sua dieta pode acentuar seu comportamento agressivo.


O pitu é um camarão muito fecundo e apresenta um grande número de ovos, no entanto possui um período de incubação longo, o que pode comprometer a sobrevivência dos ovos. Sua reprodução ocorre em condições naturais. Por isso, para que as larvas nascidas de seus ovos sobrevivam, é preciso que a água seja salobra. Os ovos fecundados são armazenados em seu tórax, onde estarão por cerca de três a cinco semanas.


O nome popular do crustáceo é muitas vezes ligado à cachaça, remetendo a uma associação entre ambos. Isso porque o nome foi derivado do engenho pitu, local voltado para a comercialização de aguardente, onde camarões de água doce eram comuns por serem usados como tira-gosto nas degustações.


Confira abaixo o folder produzido pelos alunos Amanda Oliveira, Beatriz Magalhães, Clarisse Bittencourt, Henrique Juan e Vinícius Vieira para a disciplina Zoologia, ministrada pela prof.ª Flávia Borges Santos no curso de Engenharia Agronômica da UESB de Vitória da Conquista.


Capa: Foto de um camarão Macrobrachium carcinus, tirada por Hans Hillewaert.



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