Os carrapatos são pequenos ectoparasitas ou parasitas externos e hematófagos, ou seja: se alimentam de sangue de mamíferos, aves, répteis ou anfíbios e podem fazer isso até estourarem – literalmente! E através desta característica esses animais são responsáveis por transmitir inúmeras doenças ao seu hospedeiro.
Geralmente eles possuem um formato oval, apresentando forma esférica ao se alimentarem. Alguns são parasitas permanentes e outros, temporários, vivendo alguns momentos de seus ciclos de vida no seu hospedeiro. Este ciclo de vida se inicia por um estágio de ovo, larva, ninfa e quando adulto, precisam de um hospedeiro para prover alimento, e ao infestam um animal, se dissemina em todo o ambiente.
São conhecidas mais de 800 espécies no mundo que ocupam, todos os continentes exceto a Antártida, se adaptam em todas as regiões do país. No entanto, os fatores climáticos influenciam suas gerações anuais de forma diferente em cada região ocupado os mais diversos ambientes, normalmente são encontrados em solo, ninhos, vegetação, madeiras, frestas, plantas, e o mais comum parasitando algum animal.
Alguns, pertencentes à ordem Ixodida, possuem carapaça resistente feita de quitina e são os de maior interesse médico e veterinário, pelos danos que podem causar. Os pertencentes à família Argasidae são conhecidos como “carrapatos moles”, pela ausência desta estrutura.
Quanto aos males que causam, dependendo da quantidade de animais presentes no hospedeiro, podem proporcionar danos pelo excesso de sangue perdido; em razão das substâncias de sua saliva, podem causar alergia, irritação, febre e, até paralisia; e podem transmitir moléstias, uma vez que são vetores de doenças causadas por vírus, bactérias e protozoários– só perdem para os mosquitos o título de vetor que mais causa males à vida humana.
Confira o folder abaixo, produzido pelos discentes do curso de Engenharia Agronômica da UESB de Vitória da Conquista para disciplina de Zoologia ministrada pela docente Drª Flávia Borges Santos.
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