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As Lacraias


Com o objetivo de compreender nossas espécies, entender como se comportam e as suas importâncias biológicas, medicinais e agrícolas, desenvolvemos esse texto que trata sobre a lacraia e suas características gerais.


As lacraias habitam na maioria dos continentes. As diversas espécies estão presentes nas Américas, Ásia, Europa, Austrália e África, isso se deve ao clima e a oferta de alimentos. O único continente onde não existe nenhum tipo de lacraia é a Antártica, devido ao clima extremamente frio. Podem também ser encontradas em regiões tropicais, especificamente em lugares úmidos e escuros para se proteger de predadores e da desidratação como, por exemplo, embaixo de folhagens no chãos e troncos de árvores em decomposição. Além disso, a lacraia pode ser encontrada em ambientes urbanos, locais com acúmulo de lixo, entulhos ou qualquer parte da residência que não receba luz solar e seja úmida. E na zona rural elas podem ser encontradas em hortas, troncos de árvores em decomposição e nas hortas.

Os hábitos alimentares da lacraia variam de acordo com o tipo da espécie, mas geralmente são carnívoras considerando a classe predatória: caçam e se alimentam de larvas, besouros, vermes e lesmas. Podem também se alimentar de pássaros, pequenos répteis e pequenos roedores. Algumas espécies se alimentam de folhas sendo assim denominadas como herbívoras.

A reprodução das lacraias é sexuada. Os sexos estão separados em indivíduos diferentes (machos e fêmeas). A fecundação é interna: o macho deposita suas células sexuais no corpo da fêmea que põe de 15 a 50 ovos (variando de espécie para espécie) em um buraco no chão ou em baixo de troncos. Os filhotes da lacraia (larvas) já são parecidos com os adultos.

Besouros e larvas podem destruir plantações e gerar grandes prejuízos aos agricultores, uma forma econômica de conter o avanço das pragas é equilibrando a cadeia alimentar do ambiente. A introdução da lacraia é eficiente, pois naturalmente ela vai se alimentar dos insetos. Cientistas de várias partes do mundo realizaram estudos e descobriram que o veneno de algumas espécies de lacraias e outras miriápodes podem ser utilizados para produzir remédios contra dores, até mesmo mais eficientes do que a morfina.


Confira abaixo o folder produzido pelos discentes Franscico Novais das Neves, Jaslem Silva Santos, Maicon Luz Caires e Túlio Barbosa Aguiar para a disciplina Zoologia, ministrada pela prof.ª Flávia Borges Santos no curso de Engenharia Agronômica da UESB de Vitória da Conquista.



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